Revitalização da área portuária alia desenvolvimento urbano e valorização do patrimônio histórico na capital paraense.
São Paulo, agosto de 2025 – Em preparação para sediar a COP 30, a cidade de Belém vive uma importante transformação urbana com o projeto Porto Futuro II. A iniciativa, liderada pelo Governo do Pará em parceria com a iniciativa privada, visa revitalizar cinco antigos armazéns e nove guindastes históricos, integrando modernização, turismo e preservação cultural. A Arcadis, líder global em design, engenharia e consultoria para ativos naturais e construídos, é protagonista nesse processo com sua atuação integrada nas frentes de Arqueologia, Patrimônio Cultural e Engenharia.
Localizado nas imediações do Mercado Ver-o-Peso e da Estação das Docas, o projeto Porto Futuro II visa transformar a área portuária em um novo polo cultural, gastronômico e turístico. A Arcadis desempenha um papel essencial nesse contexto, unindo sua competência técnica ao compromisso de preservar a memória histórica da região.
“Nossa missão vai além da entrega de soluções técnicas: temos o compromisso de garantir que o desenvolvimento urbano respeite e valorize a rica herança cultural de Belém. Preservar a história é também construir um futuro mais justo e sustentável”, destaca Diego Marcondes, Gerente de Portfólio da Arcadis.
Desde dezembro de 2023, a equipe de Patrimônio Cultural e Arqueologia da Arcadis está em campo realizando o monitoramento arqueológico das escavações e o acompanhamento das obras de revitalização e restauro das estruturas metálicas e adjacentes ao porto, como a Praça Mauá e Pedro Teixeira. Essa atuação garante que os vestígios e estruturas históricas sejam devidamente protegidos, registrados e salvaguardados, mesmo durante obras de grande porte.
A Arcadis também lidera os projetos de engenharia do Porto Futuro II, assegurando que a transformação urbana ocorra com segurança, eficiência e respeito às diretrizes ambientais e culturais.
Com mais de 80% das obras executadas, o Porto Futuro II já transforma a paisagem urbana de Belém. Localizado no bairro do Reduto, o projeto contempla a revitalização, restauração e reconstrução de cinco armazéns históricos em uma área de 50 mil m². Após a conclusão, prevista para setembro de 2025, o espaço abrigará o Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia, centro integrado que conectará tecnologia, gastronomia tradicional e empreendedorismo sustentável.
As obras, divididas em duas etapas (pré e pós-COP 30), incluem a instalação da fachada em vidro (conhecida como “pele de vidro”), o restauro das estruturas metálicas originais — com destaque para o uso de escaneamento a laser e diferenciação cromática entre peças originais e réplicas —, a recuperação de guindastes históricos e até mesmo o reuso dos paralelepípedos originais do piso portuário.
Além da preservação física, o projeto também resgata o legado imaterial da cidade, que por mais de um século utilizou esse porto como um elo comercial com o mundo. Após a COP 30, o local será um dos principais polos culturais da região Norte, abrigando equipamentos como o Museu das Amazônias, um centro gastronômico, a Caixa Cultural, e áreas de convivência com playgrounds, fontes interativas e quiosques.
A Arcadis tem papel fundamental nesse processo, unindo engenharia de ponta com salvaguarda patrimonial, garantindo que cada solução técnica respeite a memória e a identidade amazônica.
“A atuação da nossa equipe é estratégica para garantir que cada etapa da obra esteja alinhada com os princípios de sustentabilidade, inovação e respeito à identidade amazônica”, reforça Fábio Parussolo, Diretor de Projetos da Arcadis.
Ao contribuir para um dos principais marcos da COP 30, a Arcadis reafirma seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e a preservação da história e da cultura dos territórios em que atua.
Acelerando um futuro positivo para o planeta.
