Comprometida com a geração de valor adicional para nossos clientes, a Arcadis aborda os exercícios de relatoria não apenas como instrumentos de divulgação, mas sim como ferramenta de gestão e tomada de decisão informada a partir do real entendimento de riscos e oportunidades em sustentabilidade.
A despeito de movimentos “Anti-ESG” em 2023, a Arcadis percebe que a pauta acelera novamente em 2024, com investidores alavancando o tema em seus processos de tomada de decisão. Diante da pressão exercida por este público, as empresas seguem enfrentando desafios no gerenciamento de dados para melhorar seu desempenho — evitando comprometer-se com metas potencialmente irreais — e divulgar, de forma transparente, ações concretas de engajamento com a agenda ESG.
Nossos clientes precisam ter um gerenciamento de dados mais tempestivo, confiável e padronizado, tanto no que se refere à coleta quanto ao processamento e geração de relatórios que efetivamente permitam análise crítica adequada de progresso para possibilitar ajustes de rotas sempre que necessário. Este gerenciamento deve dar luz a toda informação com potencial de influenciar decisões de investidores e outros stakeholders relevantes.
A automação de processos usando métricas e marcos intermediários de sucesso é chave para dar mais acuracidade e robustez à informação gerada, mas também é essencial que as equipes estejam preparadas para navegar a crescente demanda de transparência e consigam gerar inteligência a partir dos dados. É por isso que na Arcadis falamos em Inovação Digital e Humana, porque apenas unindo estes dois capitais será possível garantir que haja robustez, coerência, consistência e rastreabilidade no material divulgado ao mercado.
Nesta busca por processos de tomada de decisão informada, vimos o Brasil liderar a adoção voluntária e obrigatória das normas de sustentabilidade do ISSB pelas empresas reguladas pela CVM. Há, portanto, uma exigência clara e inequívoca para as organizações divulgarem informações relevantes sobre todos os riscos e oportunidades ESG que possam afetar suas perspectivas a curto, médio ou longo prazo.
Por trás da exigência de divulgação, está a cobrança por uma governança robusta que assegure a identificação e gestão apropriada de riscos. Na Arcadis, aconselhamos nossos clientes a realizar uma avaliação preliminar de seus processos vigentes a fim de identificar lacunas, preparando-se não apenas para o exercício de relatoria, mas também para o de auditoria que, no contexto das normas IFRS S1 e IFRS S2, é necessária para a obtenção da asseguração limitada (até dezembro de 2025) e asseguração razoável por auditor externo (a partir de 2026).
Este exercício de diagnóstico também permite que as empresas antecipem seu planejamento para haver tempo suficiente, tanto para a capacitação dos profissionais quanto para a coleta em si dos dados, uma vez que, na opinião da Arcadis, será comum que as empresas precisem obter dados adicionais aos que até então costumavam gerenciar. Esta necessidade, por sua vez, exigirá capacidade adicional e, provavelmente, conjuntos de habilidades diferentes daqueles já existentes nas equipes.
Na jornada de aderência às normas de sustentabilidade ISSB, nossos clientes são conduzidos na estruturação de uma governança que viabilize o desenvolvimento de controles e mecanismos de monitoramento para os compromissos ESG por eles assumidos, tornando prioridade a atenção dedicada a esses temas pela alta gestão.
Direcionando esta governança devem estar as estratégias relacionadas à sustentabilidade, alicerçadas sobre o entendimento do potencial impacto dos riscos e oportunidades sobre modelos de negócio, cadeias de valor (principal desafio, principalmente no que tange ao longo prazo), situação financeira, desempenho operacional e fluxo de caixa. Desenvolver ou revisitar estratégias é trabalho contínuo da Arcadis junto a seus clientes, assim como o apoio na valoração financeira dos impactos que tais estratégias visam gerir, seja na forma de redução de custos, aumento de receitas, gastos evitados ou retorno social sobre o investimento.
Garantindo também atendimento a IFRS S2, a Arcadis auxilia seus clientes a estruturarem e comunicarem como seu modelo de negócio, ativos e operação irão contribuir para o atingimento do Acordo de Paris, no âmbito de um Plano de Transição, cuja divulgação, se existente, é exigida pela IFRS S2 no sentido de elucidar a capacidade das empresas de manter seus negócios relevantes e rentáveis à medida que a economia global e nacional tenha emissões líquidas de GEE zero.
Dando destaque ao processo de identificação e avaliação de riscos, a Arcadis assessora seus clientes a desenhar e divulgar — conforme os requisitos IFRS S1 — processos para mitigar, transferir, aceitar ou controlar riscos, assim como metas e métricas (incluindo premissas e incertezas) que possibilitem o acompanhamento destes riscos — e oportunidades. Metas e métricas estas que, já no contexto da IFRS S2 incluem a divulgação dos escopos 1, 2 e 3 de emissões de GEE conforme orientações do GHG Protocol e métricas intersetoriais que podem versar sobre: (i) emissões de gases de efeito estufa — em termos absolutos; (ii) riscos de transição relacionados ao clima; (iii) riscos físicos relacionados ao clima; (iv) oportunidades relacionadas ao clima (v) distribuição de capital; (vi) precificação interna de carbono; e (vi) remuneração.
Assuntos como a introdução de requisitos de divulgação ESG mais rigorosos e o uso de tecnologia e ferramentas de análise de dados para medição, monitoramento e relatórios ESG não são apenas duas das principais tendências de mercado para 2024, mas também escopo diário de trabalho da equipe de Business Advisory da Arcadis, que reúne em si os pilares da Sustentabilidade e da Inovação e Transformação Digital, visando a salvaguarda socioambiental e o engajamento efetivo no combate às mudanças climáticas.
